quarta-feira, 28 de maio de 2008

Choque Anafilático

Choque Anafilático

É a principal causa de morte por alergia.
O choque anafilático é uma reação imediata resultante da dilatação súbita da microcirculação sanguínea pela ação da histamina. Com a vasodilatação, há queda de pressão arterial, deficiência de irrigação cerebral, perda da consciência, coma e morte. Esta cadeia de eventos pode ser evitada pela aplicação de medicação de emergência. Nas formas mais discretas do choque, o próprio organismo pode compensar a falência circulatória.

Sintomas do choque anafilático:
Sensação de mal estar, transpiração, palidez
Tosse seca, falta de ar
Sudorese abundante
Coceira generalizada
Náuseas, vômitos, dor abdominal
Diminuição da Pressão
Perda dos sentidos

Principais causas de reação anafilática:
- Antibióticos: penicilina, estreptomicina e cefalosporinas.
- Venenos: abelhas, vespas, marimbondos, formigas e cobras.
- Látex: derivado da borracha natural encontrado em luvas, camisinhas, etc - - Anestésicos locais: procaína, tetracaína, benzocaína e xilocaína.
- Vitaminas: B1 e B12.
- Hormônios: insulina e ACTH.
- Soros heterólogos: antitetânicos e antidiftéricos.

Reações anafiláticas menos intensas podem ser causadas por outras causas, como por exemplo alimentos (camarão). Estas reações em geral não são graves, manifestando-se por mal estar, tonteira, urticária súbita, surgindo imediatamente após uso destas substâncias.

Reação Anafilactóide
Tem os mesmos sintomas da reação anafilática, mas o mecanismo não é alérgico. Neste caso, a libareção da histamina ocorre por mecanismos não-imunológicos. O exemplo mais característico é a reação após uso de contrastes iodados.

Como controlar o choque anafilático
O tratamento é realizado através de medidas profiláticas (evitando os alérgenos) e medidas de urgência a serem aplicadas logo que o quadro se inicia.
A adrenalina (epinefrina) é o único medicamento de emergência capaz de salvar a vida de uma pessoa em choque anafilático e deve ser aplicada imediatamente. É encontrada em forma de ampolas ou na forma de “kit” auto-injetável.
Converse com seu médico alergista para que ele o oriente.

Texto extraído do livro: Conheça sua Alergia – Lian Pontes de Carvalho e João Bosco Magalhães Rios – Editora Revinter 2001

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